Enquanto estava calmamente a relaxar, deitada no sofá, num momento de grande tédio, a ouvir antena3 (sim, porque enquanto a Júlia Pinheiro está de férias uma pessoa tem que ouvir outras sinfonias), ouvi uma notícia que me chamou a atenção.
Chamou-me a atenção pelo seu invulgar conteúdo e depois pela sua vulgar estupidez.
Como já devem estar ansiosos, vou explicar o que é que sucedeu. (Neste momento olhei p’rá frente e reparei que a minha vaquinha íman não tem uma orelha, nem metade de um corno, devido a uma queda aparatosa que sofreu não sei quando.) Então a notícia é a seguinte, numa escola da Tailândia, para além das normais casas de banho de rapaz e de rapariga (separadas), existem também wc’s para rapazes que gostariam de ser raparigas, e na porta está pendurado um símbolo metade cor-de-rosa, metade azul.
O director da referida escola diz que isto beneficia os alunos nas notas e que lhes dá mais concentração.
Eu pergunto: isto não será para muitas adolescentes um valente trauma?
Já estou a imaginar algumas possíveis situações…
Situação 1:
Estão no átrio duas amigas, a Pipinha Muahson e a Fatucha Takitá. E a Pipinha é loucamente apaixonada pelo Joseph Pedro Tamoku, o rapaz mais popular da escola.
Pipinha: - Ai querida, fatucha, olhe quem ali vem! È o Joseph! Ai, amo-o tanto.
Fatucha: - Ai, ó ‘miga, eu não te queria desiludir, mas no outro dia vi-o entrar nas wc’S das misturas.
Pipinha: - O quê Fatucha? Só agora é que me diz isso? Ai que horror, vou já deixar de gostar dele!
Situação 2:
Depois dos dois irmãos, de uma severa família tailandesa terem discutido, Yonga Tumer, o irmão mais novo, ameaça contar o grande segredo do seu velho irmão Marcus Tumer. Marcus tinha riscado o mais importante cromo de Yonga. Este nunca mais o perdoaria.
Durante o jantar…
Yonga: - Mãe, pai! Tenho uma coisa para vos contar.
Pais: - Diz filhinho.
Yonga: - O Marcus anda a mijar nas wc’S das misturas.
Pais: - Marcus! Como é que nos pudeste dar um desgosto tão grande! A nali Tuta ia casar contigo!
Marcus (desfeito em lágrimas e ranho): - Não! Isso é mentira! Tu não tinhas o direito! Como é que foste capaz!
Marcus foi deserdado e expulso de casa, e foi comido por um crocodilo com um dente de ouro, numa noite de lua nova.
Enfim! Tenho sérias dúvidas se isto fará bem a alguém.
Eles nem devem ir lá fazer as suas necessidades. Devem ter cacifos cor-de-rosa com plumas e purpurinas e devem vestir-se de mulheres nos intervalos e fazer desfiles na hora de almoço, e sabe-se lá mais o que.
É bom lutar contra a discriminação. Mas, todos sabem como começa, e ninguém sabe como acaba!
Chamou-me a atenção pelo seu invulgar conteúdo e depois pela sua vulgar estupidez.
Como já devem estar ansiosos, vou explicar o que é que sucedeu. (Neste momento olhei p’rá frente e reparei que a minha vaquinha íman não tem uma orelha, nem metade de um corno, devido a uma queda aparatosa que sofreu não sei quando.) Então a notícia é a seguinte, numa escola da Tailândia, para além das normais casas de banho de rapaz e de rapariga (separadas), existem também wc’s para rapazes que gostariam de ser raparigas, e na porta está pendurado um símbolo metade cor-de-rosa, metade azul.
O director da referida escola diz que isto beneficia os alunos nas notas e que lhes dá mais concentração.
Eu pergunto: isto não será para muitas adolescentes um valente trauma?
Já estou a imaginar algumas possíveis situações…
Situação 1:
Estão no átrio duas amigas, a Pipinha Muahson e a Fatucha Takitá. E a Pipinha é loucamente apaixonada pelo Joseph Pedro Tamoku, o rapaz mais popular da escola.
Pipinha: - Ai querida, fatucha, olhe quem ali vem! È o Joseph! Ai, amo-o tanto.
Fatucha: - Ai, ó ‘miga, eu não te queria desiludir, mas no outro dia vi-o entrar nas wc’S das misturas.
Pipinha: - O quê Fatucha? Só agora é que me diz isso? Ai que horror, vou já deixar de gostar dele!
Situação 2:
Depois dos dois irmãos, de uma severa família tailandesa terem discutido, Yonga Tumer, o irmão mais novo, ameaça contar o grande segredo do seu velho irmão Marcus Tumer. Marcus tinha riscado o mais importante cromo de Yonga. Este nunca mais o perdoaria.
Durante o jantar…
Yonga: - Mãe, pai! Tenho uma coisa para vos contar.
Pais: - Diz filhinho.
Yonga: - O Marcus anda a mijar nas wc’S das misturas.
Pais: - Marcus! Como é que nos pudeste dar um desgosto tão grande! A nali Tuta ia casar contigo!
Marcus (desfeito em lágrimas e ranho): - Não! Isso é mentira! Tu não tinhas o direito! Como é que foste capaz!
Marcus foi deserdado e expulso de casa, e foi comido por um crocodilo com um dente de ouro, numa noite de lua nova.
Enfim! Tenho sérias dúvidas se isto fará bem a alguém.
Eles nem devem ir lá fazer as suas necessidades. Devem ter cacifos cor-de-rosa com plumas e purpurinas e devem vestir-se de mulheres nos intervalos e fazer desfiles na hora de almoço, e sabe-se lá mais o que.
É bom lutar contra a discriminação. Mas, todos sabem como começa, e ninguém sabe como acaba!
3 comentários:
E onde é que se aliviam as raparigas que querem ser rapazes???
é uma boa pergunta, à qual eu não sei responder, porque não davam essa informação, mas , eu acho que só por aí se vê discriminação e estupidez. ou então fizeram uma sondagem e não entram na escola raparigas que gostassem de ser rapazes.
Se fosses um dos velhinhos que vê o programa da Júlia, de certeza que tinhas ligado para a TV, para saber porque é que não tinham explicado isso.
Mas, como eles, ias-te esquecer, a meio da pergunta, porque é que tinhas telefonado...
;o)
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