sábado, 20 de setembro de 2008

«eu tenho uma parte da minha vida que é feita de tudo menos de uma pitadinha de felicidade»

Em mais um programa de T.V. de grande sucesso, apresentado por Isabelinha Costta, numa rubrica «eu tenho uma parte da minha vida que é feita de tudo menos de uma pitadinha de felicidade», Maria Adelaide conta a sua história.
Isabelinha Costta: _ Muito boa tarde! Estamos mais uma vez na rubrica «eu tenho uma parte da minha vida que é feita de tudo menos de uma pitadinha de felicidade» onde você conta a sua história de vida.
Hoje temos connosco a dona Maria Adelaide Ramalhete.
Boa tarde dona Maria Adelaide! Então veio de S. Carlos António, uma aldeia pertencente à freguesia de S. Carlos Jorge, pertencente por sua vez ao nosso famoso distrito de Rio das Vacas, onde nos encontramos nesta tarde de sol. Então Maria Adelaide, conte-nos a sua história de vida, e não se esqueça, a melhor história verídica de vida de todas ganhará um fantástico televisor a preto e branco com um napron artesanal e uma fantástica Nossa Senhora de Fátima que brilha no escuro!
Mª Adelaide: _ Boa tarde dona Isabelinha. Ai, tenho muito gosto em estar aqui hoje. Vou principiar. Tudo começou numa quarta-feira, pelas 20:03h, cheguei a casa, fui À casa de banho, fiz o meu xixi e fui na direcção do meu quarto, eis se não quando me tropeço e me cai um bocado de tecto em cima das pernas. Com algum esforço, levantei-me e entrei no quarto, o que não foi melhor, porque me deparei com o meu Alfredo com uma rapariga de 20 anos na cama. Foi o choque. Chamei o meu novo vizinho que veio logo p’ra me ajudar, mal sabia eu que ele era marido da sirigaita que estava com o meu Alfredo. Ele, enervou-se, foi a casa, sacou da arma e matou-me ali o meu amado esposo. Mas no dia do funeral é que foi a desgraça, a carrinha funerária caiu ao rio e nunca mais ninguém a viu.
Depois de tudo isto, passado 6 meses, quando ia visitar a minha amiga Mª das Dores, vi uma coisa brilhante na estrada, baixei-me para agarrá-la e quando dou por mim, já tava no hospital. Fui atropelada e o condutor fugiu. Era suposto ficar um mês no hospital, mas só lá tive 5 horas, porque o hospital fechou, para contenção de gastos.
Vim p’ra casa e quem tratou de mim foi a minha vizinha Teresa, e estava tudo bem, até descobrir que ea me roubou todas a jóias (dois anéis e três colares da bijou brigitte) e dinheiro que cá tinha.
E pronto, esta é a parte da minha vida que é feita de tudo menos de uma pitadinha de felicidade.
Isabelinha Costta: _ Muito obrigado minha querida! Adeus, amanhã estamos de volta, com mais histórias de vida, a não perder!

Discurso político de Carlinhos Jorge!

Numa quarta-feira, ao pôr-do-sol, pelas 19:23, na freguesia de S. Carlos Jorge (em inglês S.Charles George, como muitos gostam de referenciar), mais precisamente n Sede do PISCJ, Carlinhos Jorge, bisneto de Carlão Jorge, neto de Carloto Jorge e filho de Carlôncio Jorge, explica as medidas que tomará, caso o seu partido PISCJ (Partido Inovador São Carlos Jorgense) ganhar as eleições!
Então, inicia o seu discurso:
_ Eu, Carlinhos Jorge, descendente da grande família dos Carlos Jorges, todos grandes estrelas das juntas de freguesia, vou hoje aqui apresentar as medidas que pretendo tomar caso seja eleito.
Então, em primeiro lugar, irei mandar cortar as canas que se encontram junto ao infantário, devido a nova onda de crimes protagonizada pelas crianças do infantário, que chamo «olhojacking». Pois já 11 crianças ficaram sem um olho. Eles vem sorrateiros, por de trás, uma criança ali descansada, com tudo no sitio, e quando dá por si, olho qé dele. Depois vão vendê-los a restaurâns chinênses.
Em segundo, irei mandar construir o 20º café, que terá uma empregada com uma anatomia que se assemelha a um chupa-chupa, visto que na nossa aldeia, ali perto da casa do meu cunhado Arlindo há um gigante espaço de 300 m² sem um comércio de café onde as pessoas posam conviver, comer tramoços e beber umas jolas.
Mas, em terceiro lugar, e não menos importante, vai ser obrigatório as prostitutas da zona usarem coletes reflectores. Derivado de que há 3 meses, 4 dias e 7 horas uma sobrinha minha foi ali atropelada. Porque isto é assim, como se sabe, elas costumam conviver ali na curva, e eles (aqueles que não sabem que elas lá estão, e mesmo os que sabem e só querem acabar-lhes com a raça) aceleram que nem uns loucos e atropelam umas quantas. E eu tenho pensado p’ra comigo, que se a minha sobrinha Marlene tivesse um colete reflector, nada disto acontecia. Por isso, prostitutas de São Carlos Jorge, vamos usar coletes reflectores! São sexys!
Andam por aí a distribuir preservativos, eu cá não, eu vou distribuir coletes reflectores!

E todos aplaudem e gritam : Carlinhos Jorge, Carlinhos Jorge, Carlinhos Jorge!!!

sábado, 6 de setembro de 2008

All Bran, o grande coiso-cereal intestinal que veio dominar o mundo!

Cá estou eu de novo a «atacar» o mundo da publicidade.
Visto que passo longos tempos vendo e/ou ouvindo televisão, reparo muitas vezes (em momentos de não-zapping-por-comando-avariado) nas grandes preciosidades de «reclames» com que somos diariamente bombardeados.
Há muitas publicidades simples e inofensivas, mas há outras que nso deixam no rosto estampadas palavras como, MEDO, ESPÉCE, QÉ-ISTO?
Quando estiverem num dos vossos belos momentos de ver publicidade televisiva, reparem na mais recente publicidade da All Bran. Que consiste no seguinte, há um detector de metais de um aeroporto ou coisa parecida, vem uma senhora que comeu All Bran (aquela chata das burocracias das publicidades anteriores da All Bran), a máquina apita e ela começa a fazer uma espécie de streptease, com toda uma tranquilidade, que parecia que já o fazia desde os 4 anos e 5 meses (mas esta ideia é impossivel, porque ela só está assim por causa do All Bran, e ela só começou a comer All Bran quando o gajo que ela chateava por causa das burocracias a aconselhou a comer, a não ser que ela aos 4 anos e 5 meses já tivesse tomado dulcolax), e pronto ali está ela toda feliz a tirar a roupa. O segurança que se encontra ao lado da dita máquina detectora de metais, olha para ela com uma cara de carneiro mal morto que pensa: olha no que a gaja das burocracias se tornou hãn, ca doida, calhava bem era agora aqui uma basuca para a abater, nunca mais a vou perdoar, desde aquele dia de 45º graus em que me mandou ir procurar o bilhete de identidade que me tinha caído na rua! Eu aqui com o intestino por esvaziar e ela parece que ainda goza comigo.
A rapariga, ao ver a cara do homem, sorri e diz-lhe: Precisa de comer All Bran!
O senhor, por uma razão qualquer aceita o conselho e fica também todo sorridente depois de comer All Bran.
Enquanto um cámone se dirige à máquina cheio de correntes, e fios e coisas assim, e com cara de poucos amigos, e a máquina apita. O segurança não faz mais nada, todo sorridente manda-o seguir viagem (só porque graças ao All Bran aliviou o seu intestino e por isso está muito feliz).
Quer dizer, se aparecer lá um menbro da Al-Qaeda com uma bomba, o segurança ri-se deixa-o passar, depois a bomba explode e o suposto segurança, todo feliz (graças ao All Bran) diz: - Epáh, tu precisas é de All Bran, tás cá com uns gases!
É p'ra isto que querem que a população se alimente de All Bran?! aiiii.o mundo está perdido!